É comum associar a acne ao rosto. No entanto, essa condição pode acometer diferentes regiões do corpo, inclusive as partes íntimas. Portanto, sim, existe acne vaginal e, mesmo que você nunca tenha sofrido com ela, é importante saber reconhecê-la — e tratá-la.
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Segundo informações da “Teen Vogue”, a acne na vulva pode ser consequência de uma série de fatores, como peças íntimas suadas, roupas de banho molhadas, depilação, roupas justas, sabonete ou creme com pH inadequado, genética ou hormônios. Portanto, quando passageiras, não doloridas e pontuais, podem ser normais e não indicar uma condição adversa à saúde, segundo Jessica Shepherd, ginecologista e obstetra especialista em saúde da mulher.
“Os inchaços a serem considerados anormais são aqueles que são relativamente novos após um encontro sexual ou um novo parceiro, são dolorosos ou têm pus, ou algum tipo de anormalidade, ou está se espalhando”, alerta a médica. Portanto, nesses casos, é imprescindível consultar um ginecologista.
Como tratar
Se a condição não se encaixar nos quesitos de alerta, pode ficar tranquila, deve ser apenas uma acne (ou até mesmo um pelo encravado) que sairá em poucos dias e pode ser tratada e prevenida em casa. Para isso, as dicas são:
• Evitar usar roupas molhadas e suadas;
• Ter atenção durante a depilação e, em caso de lâmina, esfoliar a pele suavemente antes do procedimento;
• Optar, se possível, pela depilação a laser, que ajuda a “reduzir o número de folículos capilares e, assim, diminui o risco de pelos encravados que podem ocasionar a acne inflamatória”, conforme explica a dermatologista Stacy Marie Chimento;
• Evitar cremes ou pomadas na região;
• Realizar compressas mornas na acne;
• Não estourar a acne, para prevenir uma infecção na área e problemas mais sérios.
Segundo a ginecologista Sherry Ross, se a acne não desaparecer logo ou estiver crescendo, bem como apresentar infecção ou resultar em dor e febre, é preciso consultar o médico quanto antes.
“Se as espinhas genitais são recorrentes e parecem não desaparecer, vá ao seu ginecologista para avaliá-las para se certificar de que não são sinais de uma infecção sexualmente transmissível (IST), como herpes genital”, complementa Jessica Shepherd.